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Piauí tem a 2ª maior taxa de analfabetismo do Brasil, aponta IBGE

Já Alagoas registrou a maior taxa, com 14,3% da população analfabeta. A pesquisa foi divulgada hoje.

O Brasil registrou em 2024 a menor taxa de analfabetismo desde o início da série histórica, em 2016, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (13). Apesar da queda, ainda são 9,1 milhões de brasileiros que não sabem ler ou escrever um bilhete simples. A taxa caiu de 6,7% em 2016 para 5,3% no ano ado.

Segundo os dados, o Piauí é o segundo estado com a maior taxa de analfabetismo, são 13,8% de piauienses que não sabem ler ou escrever. Já Alagoas registrou a maior taxa, com 14,3% da população analfabeta.

O Distrito Federal apresentou a menor taxa de analfabetismo entre a população com 15 anos ou mais, com apenas 1,8%. Outros estados com índices baixos foram Santa Catarina (1,9%), Rio de Janeiro (2%), São Paulo (2,3%) e Rio Grande do Sul (2,4%).

O IBGE destaca que a maior concentração de analfabetos está na região Nordeste, com 5,1 milhões de pessoas, seguida pelo Sudeste, com 2,1 milhões. A lista completa com os dados por estado está disponível ao final da reportagem.

Mais da metade dos analfabetos têm 60 anos ou mais

Ainda de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), em 2024 havia 5,1 milhões de analfabetos nessa faixa etária, representando 14,9% dos idosos no país e mais da metade do total de pessoas que não sabem ler ou escrever.

Entre os grupos mais jovens, os índices diminuem progressivamente: 9,1% entre pessoas com 40 anos ou mais, 6,3% entre aqueles com 25 anos ou mais, e 5,3% na população com 15 anos ou mais.

Confira as taxas de analfabetismo por estado do Brasil:

Alagoas – 14,3%
Piauí – 13,8%
Paraíba – 12,8%
Ceará – 11,7%
Maranhão – 11,4%
Sergipe – 10,8%
Rio Grande do Norte – 10,4%
Pernambuco – 10,1%
Bahia – 9,7%
Acre – 9,3%
Rondônia – 5,1%
Tocantins – 6,6%
Pará – 6,5%
Amapá – 5,4%
Amazonas – 4,9%
Minas Gerais – 4,4%
Roraima – 4%
Espírito Santo – 3,9%
Mato Grosso – 3,8%
Mato Grosso do Sul – 3,7%
Goiás – 3,6%
Paraná – 3,5%
Rio Grande do Sul – 2,4%
São Paulo – 2,3%
Rio de Janeiro – 2%
Santa Catarina – 1,9%
Distrito Federal – 1,8%

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