Na madrugada desta sexta-feira (13), o Irã foi alvo de um ataque surpresa conduzido por Israel , que atingiu bases militares e instalações nucleares espalhadas pelo país persa. Em resposta, o ministro da Defesa israelense cobrou posicionamento do regime dos aiatolás e declarou “emergência especial na frente interna de todo o Estado de Israel”. Ainda na madrugada, o Irã anunciou o lançamento de mais de 100 drones em direção a Israel, como resposta imediata.
As Forças Armadas israelenses afirmaram que já estavam preparadas para a ofensiva e que conseguiram controlar a ameaça.
Segundo o governo israelense, a ofensiva contou com cerca de 200 aeronaves de combate e mais de 3.300 munições de diferentes tipos. Ao todo, mais de 100 alvos em território iraniano teriam sido atingidos.
Entre os atingidos estão cientistas nucleares e oficiais militares de alto escalão. De acordo com relatórios divulgados por Tel Aviv e pela imprensa iraniana, foram mortos o general Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas; o general Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária; e o general Gholam Ali Rashid, chefe da base aérea de Khatam al-Anbiya.
Seis cientistas ligados ao programa nuclear iraniano também morreram. Os primeiros nomes confirmados são: Mohammad Mehdi Tehranchi, Fereydoun Abbasi, Abdulhamid Minouchehr, Ahmadreza Zolfaghari, Seyyed Amirhossein Faqhi e Motlabizadeh.
Resposta do Irã 5r6f4g
Em comunicado divulgado no site oficial do governo, o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, declarou que “o crime sionista preparou um destino amargo e doloroso para si”. O governo iraniano afirma que a retaliação virá.